terça-feira, julho 11, 2006

Syd Barrett


















Foi hoje divulgada a notícia da morte de Syd Barrett, fundador e primeiro líder e vocalista dos Pink Floyd.
Com eles gravou os singles "Arnold Layne" e "See Emily Play" e o álbum "The Piper at the Gates of Dawn"(1967), antes de ter saído da banda, por "instabilidade mental".
Ainda gravou dois estranhos álbuns a solo, "The Madcap Laughs" (1970) e "Barrett" (1970), antes de abandonar de vez a carreira musical.
Actualmente, dizia-se que se dedicava a cuidar do seu jardim, em Cambridge (onde residia), e a fazer pinturas abstractas. Raramente acabava as pinturas, pois deixava os pincéis no jardim e os fãs levavam-nos para casa, como recordação.
Não dava entrevistas há mais de 30 anos e suspeita-se que sofria de esquizofrenia.
Juntamente com Brian Wilson, Skip Spence ou Roky Erickson, era considerado um dos "excêntricos" do rock (dizendo-o eufemísticamente) e a sua fama, deve-se, em grande parte, a esta faceta.
Apesar disso, o primeiro álbum dos Pink Floyd é ainda considerado um dos melhores discos dos anos 60 e para muitos fãs, o melhor da banda.

13 comentários:

  1. Anónimo7/12/2006

    Ena, este blog já começa a parecer um obituário!
    Sugiro, caro amigo, que se inscreva na International Association of Obituarists (IAO), já que tem imenso jeito para escrever o "derradeiro conto".
    Diz a sua fundadora, Carolyn Gilbert, que "o bom escritor de obituários deve ter estilo literário e saber contar uma história - tal como qualquer outro escritor".
    Promete-me que vai pensar no assunto?

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  2. Anónimo7/12/2006

    Saber contar uma história; o que será que essa senhora quer dizer com "estilo literário"?; e como dizia Ruy Belo, "entrar humildemente por engano pela morte dentro".

    O Syd não acabava as pinturas porque lhe roubavam os pincéis???

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  3. Anónimo7/13/2006

    Não sei...mas talvez tenha qualquer coisa a ver com a inscrição da memória...

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  4. Anónimo7/13/2006

    Diz-se, de facto, que ele pintava muitas vezes no jardim e quando fazia uma pausa e voltava ao jardim para voltar a pintar, os pinceis já lá não estavam. Esses fãs...talvez seja apenas mais uma das muitas histórias que se contam acerca dele. E como ele era meio "avariado", nem devia estranhar que os pinceis já lá não estivessem...

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  5. Caro(a) "mais um ano, mais uma artrose", deve andar distraído(a)! Então não sabe que eu sou um dos Membros fundadores da IAO? E tenho as quotas em dia, obviamente!
    No prelo, já estão outros obituários, a ser publicados nos próximos tempos. Vá seguindo o nosso catálogo, com actualizações diárias, para ir vendo o que sai.
    Pode deixar sugestões ou, se souber de alguma coisa, não hesite em ligar para a nossa "linha azul dos obituários", para nos informar do que se vai passando por aí.
    Grande abraço

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  6. Anónimo7/13/2006

    Desculpe, amigo Lugones, a idade (também) faz mal à vista. Sabe, é que eu sou tão miopinha, tão miopinha, que sou quase ceguinha! Não devo ter visto o seu nome no site da fundação. Estou perdoada?
    Abraços!

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  7. Anónimo7/13/2006

    Em primeiro lugar glorificava, nos seus contos, de entre todos os deuses, Mnemósina, mãe das Musas.

    DO HINO HOMÉRICO A APOLO

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  8. Anónimo7/14/2006

    Ainda há musas?? Se a memória não me falha...Tem a certeza, caro(a) láquesis?

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  9. Anónimo7/14/2006

    Cada um tem as suas (musas)...

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  10. Anónimo7/14/2006

    Heróis é que já não há!

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  11. Anónimo7/14/2006

    Meu caro amigo(a) anónimo(a) 2, quando se pode ter tusas, para que servem as musas?

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  12. Anónimo7/14/2006

    É para amigos(as) como o sr.(a) anónimo(a) 2 - cuja memória é curta e falha - que existem os obituários. :p

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  13. Anónimo7/15/2006

    E inscrições na pedra.
    E post-it´s.
    E comprimidos para a demência.

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