Telegrama 1
Axioma I: A arte, tal como se a entende em sentido comum, é uma noção moderna.
Proposição I: É a partir desta noção que se devem ler as suas diversas tipologias regionais.
Axioma II: Todo o tipo de arte tem um período de ascensão, um período de auge e um período de decadência.
Proposição II: Encontrando-nos nós no período de decadência da modernidade, convivemos essencialmente com tipos de arte em decadência.
Axioma III: A noção de produção conjugada com a noção de arte não é necessariamente um noção decadente.
Problema I: Faz sentido produzir obras de arte de tipo decadente?
Problema II: A decadência artística é o correlato de um período histórico de decadência?
Proposição III: Dentro de uma tipologia decadente, há dois grandes géneros de obra de arte: (1) o “tratado teórico” (exemplos: Picasso, Joyce, Tarantino). ou (2) a “obra reaccionária” (exemplos: Dali, Tolkien, Eastwood). Esta proposição é puramente semiológica e dela não é possível retirar qualquer juízo estético.
Proposição IV: O género “obra reaccionária” é essencialmente orgânico e, portanto, conservador; o género “tratado teórico” é essencialmente inorgânico e, portanto, revolucionário.
Proposição V: Num período histórico de decadência, convivem tipologias em ascensão, auge e decadência, ainda que estas últimas predominem e gozem de maior legitimidade (exemplo: a literatura é mais legítima que as novas artes “virtuais”).
Proposição VI: À medida que avança um período histórico, a micro-história de cada tipologia tende a mimetizar, em ciclos cada vez mais pequenos, as narrativs particulares de cada uma das tipologias anteriores e a narrativa do próprio período histórico.
Proposição VII: O que caracteriza a singularidade de cada tipologia são os acidentes que fogem à regra geral enunciada na proposição anterior, pelo que não é possível estabelecer qualquer regra particular a partir desta (exemplo: a análise crítica da história da música pop não permite estabelecer regras sobre a história da pintura em tela, nem sequer é possível estabelecer regras gerais a partir do exercício das artes comparadas).
Axioma IV: A impossibilidade de uma regra geral inviabiliza os axiomas anteriores, mas multiplica-os sob a forma de outras tantas proposições, e estas, sob a forma de problemas.
Proposição I: É a partir desta noção que se devem ler as suas diversas tipologias regionais.
Axioma II: Todo o tipo de arte tem um período de ascensão, um período de auge e um período de decadência.
Proposição II: Encontrando-nos nós no período de decadência da modernidade, convivemos essencialmente com tipos de arte em decadência.
Axioma III: A noção de produção conjugada com a noção de arte não é necessariamente um noção decadente.
Problema I: Faz sentido produzir obras de arte de tipo decadente?
Problema II: A decadência artística é o correlato de um período histórico de decadência?
Proposição III: Dentro de uma tipologia decadente, há dois grandes géneros de obra de arte: (1) o “tratado teórico” (exemplos: Picasso, Joyce, Tarantino). ou (2) a “obra reaccionária” (exemplos: Dali, Tolkien, Eastwood). Esta proposição é puramente semiológica e dela não é possível retirar qualquer juízo estético.
Proposição IV: O género “obra reaccionária” é essencialmente orgânico e, portanto, conservador; o género “tratado teórico” é essencialmente inorgânico e, portanto, revolucionário.
Proposição V: Num período histórico de decadência, convivem tipologias em ascensão, auge e decadência, ainda que estas últimas predominem e gozem de maior legitimidade (exemplo: a literatura é mais legítima que as novas artes “virtuais”).
Proposição VI: À medida que avança um período histórico, a micro-história de cada tipologia tende a mimetizar, em ciclos cada vez mais pequenos, as narrativs particulares de cada uma das tipologias anteriores e a narrativa do próprio período histórico.
Proposição VII: O que caracteriza a singularidade de cada tipologia são os acidentes que fogem à regra geral enunciada na proposição anterior, pelo que não é possível estabelecer qualquer regra particular a partir desta (exemplo: a análise crítica da história da música pop não permite estabelecer regras sobre a história da pintura em tela, nem sequer é possível estabelecer regras gerais a partir do exercício das artes comparadas).
Axioma IV: A impossibilidade de uma regra geral inviabiliza os axiomas anteriores, mas multiplica-os sob a forma de outras tantas proposições, e estas, sob a forma de problemas.
1 Comments:
ler todo o blog, muito bom
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