quarta-feira, novembro 01, 2006

Trans-Europe Express

Quero a pele morna fundida na almofada
e o bafo azedo e cálido ao acordar
Uma mosca por dentro do vidro e
uma planta de vaso ao canto da sala.
Na carne o gelo que queima como um
calafrio que galga a espinha de lés-a-lés
Porque estes olhos estacionam todo o passar-
-se em haletos de véu de retina.
Sem combustível para as vísceras ou
um fósforo de ruído branco em série
de Fourier Não há mijo nem sangue
que reduza a impedância deste ema-
ranhado de fibras de cobre e pó-de-arroz.

3 Comments:

Blogger Maria Ostra said...

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11/02/2006  
Blogger Ângulo Saxofónico said...

Tem razão, cara D.Ostra, agora me lembro: afinal eram as celouras do Boécio!

11/02/2006  
Blogger Maria Ostra said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

11/02/2006  

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