Pascal, pensando
Se há um Deus, só se deve amá-lo a ele, e não às criaturas passageiras. O raciocínio dos ímpios, na Sabedoria, só se baseia no facto de não haver Deus. “Posto isto, diz, gozemos as criaturas.” É pior ainda. Porém, se houvesse um Deus a amar, não teriam concluído isso, mas sim o contrário. E é esta a conclusão dos sensatos: “ Há um Deus, portanto não gozemos das criaturas.”
Portanto, tudo o que nos incita a apegarmo-nos às criaturas é mau, visto que nos impede, ou de servirmos Deus, se não o conhecemos, ou de o procurarmos, se o ignoramos. Ora, estamos cheios de concupiscência; portanto, estamos cheios de mal; portanto, devemos odiar-nos a nós mesmos e tudo o que nos excitar a outro que não seja com Deus.
Portanto, tudo o que nos incita a apegarmo-nos às criaturas é mau, visto que nos impede, ou de servirmos Deus, se não o conhecemos, ou de o procurarmos, se o ignoramos. Ora, estamos cheios de concupiscência; portanto, estamos cheios de mal; portanto, devemos odiar-nos a nós mesmos e tudo o que nos excitar a outro que não seja com Deus.
Pascal, Pensamento 479 (417)
7 Comments:
Ai Pascal, seu pascrôncio!...
E as criaturas - não são de Deus? Hihihi! :P
E Deus é deveras excitante! É! É! É! :P
Epá, Deus só se for o Elvis...
E o Diabo? O Demónio? O Belzebu? O Danado?
Nunca ninguém se lembra dele, tadinho...
Por amor de Deus!
Adeus!
A-Deus?!
:P
Louvado sejas, Ò Meu SEENHHOOORRR!!
Deus morre
O homem fica livre!
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