Subitamente, no Sábado Passado
Estranhas coisas se passaram no Sábado passado, dia 1 de Julho, à tarde, enquanto estava no meu quarto, a ler um livro. Seriam talvez umas 19 horas, não sei bem precisar, quando ouvi fortes ruídos, tumultos vindos da rua. Saí rapidamente de casa, com medo de se tratar de um terramoto de que não me tivesse dado conta, de um incêndio ou de uma qualquer outra catástrofe, talvez até de uma Revolução.
Na rua, vi uma enorme concentração de pessoas gritando palavras de ordem que não compreendi. Apareciam automóveis vindos de todos os lados. Os ocupantes gritavam e tinham bandeiras coloridas nas mãos. Vi logo que não estava perante um desastre, estavam todos felizes e abraçavam-se. Sem conseguir conter a curiosidade, perguntei a um transeunte o que se passava. Olhou-me com um ar atónito, quase ofendido. Perguntei a mais outro e a outro ainda, mas não obtive resposta. Resolvi voltar para casa, já não me sentia seguro no meio daquela gente. Ainda olhei para trás, mais uma vez, e vi que se dirigiam todos para o centro da cidade, como se obedecessem a um telecomando.
À porta do meu prédio também se acumulavam pessoas de toda a espécie. Evitei-os, sem mais delongas.
Tranquei-me em casa, apreensivo. Tentei ligar aos meus amigos e familiares, mas as redes telefónicas estavam todas ocupadas.
Pensei tratar-se de uma obscura conspiração da qual eu não fazia parte. Uma festa para a qual não tinha sido convidado.
Olhei pela janela, lá para fora. "Hoje, ainda é capaz de chover".
Na rua, vi uma enorme concentração de pessoas gritando palavras de ordem que não compreendi. Apareciam automóveis vindos de todos os lados. Os ocupantes gritavam e tinham bandeiras coloridas nas mãos. Vi logo que não estava perante um desastre, estavam todos felizes e abraçavam-se. Sem conseguir conter a curiosidade, perguntei a um transeunte o que se passava. Olhou-me com um ar atónito, quase ofendido. Perguntei a mais outro e a outro ainda, mas não obtive resposta. Resolvi voltar para casa, já não me sentia seguro no meio daquela gente. Ainda olhei para trás, mais uma vez, e vi que se dirigiam todos para o centro da cidade, como se obedecessem a um telecomando.
À porta do meu prédio também se acumulavam pessoas de toda a espécie. Evitei-os, sem mais delongas.
Tranquei-me em casa, apreensivo. Tentei ligar aos meus amigos e familiares, mas as redes telefónicas estavam todas ocupadas.
Pensei tratar-se de uma obscura conspiração da qual eu não fazia parte. Uma festa para a qual não tinha sido convidado.
Olhei pela janela, lá para fora. "Hoje, ainda é capaz de chover".
1 Comments:
Havia festa no país dos matraquilhos, meu amigo..
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