Concurso de Verão
Inauguramos aqui um daqueles concursos cuja única finalidade é afastar os bocejos e espreguiçadelas que vêm com o Verão, ainda que este ano ele esteja demasiado frouxo para isso. O mote é Coimbra e o objectivo é construir aforismos que destruam, de muito bom grado, o bom nome dessa santa terra. Não há como justificar este nosso ensejo, tal como não será nunca possível justificar os programas de Verão que as cadeias de televisão emitem a partir das praias. Gostaríamos que os nossos leitores nos enviassem aforismos. O autor do melhor aforismo receberá um modelo 1/10000 da cabra, que poderá funcionar como porta-chaves. Aqui fica um exemplo possível: "Se Coimbra fosse um bolo, cheirava a mofo e sabia a bolor."
8 Comments:
Mas que rica ideia!
Sugiro, como acrescento, um desafio aos saxofónicos no geral e a si, em particular: podia, à boa maneira de Gogol, escrever 5 contos de Coimbra! (Seria a Coimbra Saxofoniana!)
Também São Petersburgo ofendia a identidade e humanidade do escritor...
Há cidades assim, malditas...
P.S.: O aforismo! (já me esquecia!)
Na cidade do tédio mete o teu dedo médio no nariz, até te fartares, petiz.
Parece-lhe bem?
Segue o aforismo de uma fiel aresta alfacinha:
Coimbra-B, único apeadeiro do Alfa entre Lisboa e Porto.
Se balhelhas queres ficar, para Coimbra vai morar.
Se coimbra fosse um rabo, estava cheio de pustulas e cheirava a cócó...
LINDO, QUE BELO JOGO! TIPICAMENTE PSEUDO-BURGUÊS- INTELECTUAL LISBOETA
Se Coimbra fosse Fátima, deveria ter uma azinheira para nos aparecer a irmã Lúcia. (isto é também uma homenagem à azinheira, essa árvore fantástica que nos dá cortiça e santinhas!)
A azinheira dá bolotas. O sobreiro dá cortiça.
pérolas a porcos, bolotas a santinhas.
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