Coisa Ruim
Acordei a meio da noite, depois de um sonho vago e incómodo. As imagens passaram em frente à cama, tentei apanhá-las, mas foram demasiado rápidas e desvaneceram-se em poucos segundos. Fiquei uns minutos quieto, quase sem respirar, com os olhos fixos no tecto. Cansado, com o corpo dorido, gotas de suor a invadir-me a face, lá me levantei a custo. Cambaleei, quase sem sentidos, por entre sombras, luzes difusas. Encontrei o relógio numa qualquer divisão distante da casa, por entre um mar de objectos desconhecidos.
Depois de ter inspeccionado o quarto, voltei para a cama, deitei-me, cuidadosamente, procurando fazer o menor barulho possível. Tentei encontrar a melhor posição para voltar a adormecer. O sono demorou a chegar, fechei os olhos com muita força e contei os números muito baixo de 1 a 100, repetindo-os vezes sem conta. Por muito desconfortável que me sentisse, não mais me mexi. Acima de tudo, tinha medo e terror de acordar a minha consciência. Assim, e com muito receio, voltei a entrar lentamente nos sonhos. Mas durante várias horas fui abrindo o olho, de soslaio, com medo de que ela me atacasse num momento em que estivesse desprevenido.
Depois de ter inspeccionado o quarto, voltei para a cama, deitei-me, cuidadosamente, procurando fazer o menor barulho possível. Tentei encontrar a melhor posição para voltar a adormecer. O sono demorou a chegar, fechei os olhos com muita força e contei os números muito baixo de 1 a 100, repetindo-os vezes sem conta. Por muito desconfortável que me sentisse, não mais me mexi. Acima de tudo, tinha medo e terror de acordar a minha consciência. Assim, e com muito receio, voltei a entrar lentamente nos sonhos. Mas durante várias horas fui abrindo o olho, de soslaio, com medo de que ela me atacasse num momento em que estivesse desprevenido.
2 Comments:
Buh!
Ismael... Vens buscar-me, Ismael?
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