Syd Barrett
Foi hoje divulgada a notícia da morte de Syd Barrett, fundador e primeiro líder e vocalista dos Pink Floyd.
Com eles gravou os singles "Arnold Layne" e "See Emily Play" e o álbum "The Piper at the Gates of Dawn"(1967), antes de ter saído da banda, por "instabilidade mental".
Ainda gravou dois estranhos álbuns a solo, "The Madcap Laughs" (1970) e "Barrett" (1970), antes de abandonar de vez a carreira musical.
Actualmente, dizia-se que se dedicava a cuidar do seu jardim, em Cambridge (onde residia), e a fazer pinturas abstractas. Raramente acabava as pinturas, pois deixava os pincéis no jardim e os fãs levavam-nos para casa, como recordação.
Não dava entrevistas há mais de 30 anos e suspeita-se que sofria de esquizofrenia.
Juntamente com Brian Wilson, Skip Spence ou Roky Erickson, era considerado um dos "excêntricos" do rock (dizendo-o eufemísticamente) e a sua fama, deve-se, em grande parte, a esta faceta.
Apesar disso, o primeiro álbum dos Pink Floyd é ainda considerado um dos melhores discos dos anos 60 e para muitos fãs, o melhor da banda.
13 Comments:
Ena, este blog já começa a parecer um obituário!
Sugiro, caro amigo, que se inscreva na International Association of Obituarists (IAO), já que tem imenso jeito para escrever o "derradeiro conto".
Diz a sua fundadora, Carolyn Gilbert, que "o bom escritor de obituários deve ter estilo literário e saber contar uma história - tal como qualquer outro escritor".
Promete-me que vai pensar no assunto?
Saber contar uma história; o que será que essa senhora quer dizer com "estilo literário"?; e como dizia Ruy Belo, "entrar humildemente por engano pela morte dentro".
O Syd não acabava as pinturas porque lhe roubavam os pincéis???
Não sei...mas talvez tenha qualquer coisa a ver com a inscrição da memória...
Diz-se, de facto, que ele pintava muitas vezes no jardim e quando fazia uma pausa e voltava ao jardim para voltar a pintar, os pinceis já lá não estavam. Esses fãs...talvez seja apenas mais uma das muitas histórias que se contam acerca dele. E como ele era meio "avariado", nem devia estranhar que os pinceis já lá não estivessem...
Caro(a) "mais um ano, mais uma artrose", deve andar distraído(a)! Então não sabe que eu sou um dos Membros fundadores da IAO? E tenho as quotas em dia, obviamente!
No prelo, já estão outros obituários, a ser publicados nos próximos tempos. Vá seguindo o nosso catálogo, com actualizações diárias, para ir vendo o que sai.
Pode deixar sugestões ou, se souber de alguma coisa, não hesite em ligar para a nossa "linha azul dos obituários", para nos informar do que se vai passando por aí.
Grande abraço
Desculpe, amigo Lugones, a idade (também) faz mal à vista. Sabe, é que eu sou tão miopinha, tão miopinha, que sou quase ceguinha! Não devo ter visto o seu nome no site da fundação. Estou perdoada?
Abraços!
Em primeiro lugar glorificava, nos seus contos, de entre todos os deuses, Mnemósina, mãe das Musas.
DO HINO HOMÉRICO A APOLO
Ainda há musas?? Se a memória não me falha...Tem a certeza, caro(a) láquesis?
Cada um tem as suas (musas)...
Heróis é que já não há!
Meu caro amigo(a) anónimo(a) 2, quando se pode ter tusas, para que servem as musas?
É para amigos(as) como o sr.(a) anónimo(a) 2 - cuja memória é curta e falha - que existem os obituários. :p
E inscrições na pedra.
E post-it´s.
E comprimidos para a demência.
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