A Abelha e o Advogado de Família
Quando o Dr. Luis da Silva não estava no seu consultória do CAPA (Centro de Apoio Permanente de Advogados), ia, de vez em quando para o seu escritório particular, que ficava próximo do Tribunal. Apesar de ter uma Placa Luzidia, em tons dourados, que dizia: “Luis da Silva Couto- Advogado”, o escritório costumava estar vazio, pois Luis cobrava honorários, o que não é do agrado do cidadão comum, que gosta que lhe resolvam os problemas e o ouçam queixar-se, mas de graça. Por isso, Luis da Silva costumava ir para o escritório para descansar dos guinchos dos seus filhos, para ler um bocado e para ver sites coloridos na internet.
Um dia, quando Luis chegou ao escritório, reparou em 3 abelhas moribundas, que jaziam no soalho. Viu ainda mais duas abelhas a esvoaçar, junto à janela. Não ligou.
Quando lá voltou, dois dias depois, o número de abelhas moribundas ascendia a 20, e havia mais umas quantas a esvoaçar desesperadamente, de um lado para o outro, como se quisessem comunicar.
Como Luis não conseguisse trabalhar com tamanha zumbideira, resolveu voltar para casa.
Três dias depois, de regresso ao escritório, Luis viu que o número de abelhas mortas no chão ascendia à centena. Como não ouviu nenhuma abelha a esvoaçar, pousou o computador portátil na sua mesa e começou a ver um site desportivo.
Passado uns momentos, reparou num leve movimento, vindo do extremo da mesa. Era uma última abelha, que se tentava mover com dificuldade.
Luis acabou por perguntar: “amiga abelha, precisas de alguma coisa?”
A abelha, parecendo perceber o que Luis lhe acabara de dizer, ganhou um pouco de alento, e começou a mexer-se, em direcção ao advogado.
Luis continuou: “amiga abelha, porque é que vieram aqui parar? E porque é que começaram todas a morrer? Precisam de alguma ajuda minha? Foi por isso que vieram aqui ter?”
A abelha continuou a aproximar-se, com um esforço sobre-abelhês, pois já estava meio ressequida.
De repente, Luis, lembrando-se do filme que vira com os seus filhos, no Verão anterior, o “Bee Movie”, perguntou à abelha:
- Já sei! Vocês têm um problema jurídico entre insectos ou contra os humanos e precisam de um advogado! É claro que vos vou ajudar! Do que se trata?
Nisto, a abelha parou de se mexer e ficou inerte, petrificada, com um estranho líquido a sair-lhe da boca e decompôs-se rapidamente.
A partir desse dia, Luis não voltou a ver abelhas no escritório, apesar de as chamar insistentemente, e de para lá levar, todos os dias, muitas flores com pólen.
Um dia, quando Luis chegou ao escritório, reparou em 3 abelhas moribundas, que jaziam no soalho. Viu ainda mais duas abelhas a esvoaçar, junto à janela. Não ligou.
Quando lá voltou, dois dias depois, o número de abelhas moribundas ascendia a 20, e havia mais umas quantas a esvoaçar desesperadamente, de um lado para o outro, como se quisessem comunicar.
Como Luis não conseguisse trabalhar com tamanha zumbideira, resolveu voltar para casa.
Três dias depois, de regresso ao escritório, Luis viu que o número de abelhas mortas no chão ascendia à centena. Como não ouviu nenhuma abelha a esvoaçar, pousou o computador portátil na sua mesa e começou a ver um site desportivo.
Passado uns momentos, reparou num leve movimento, vindo do extremo da mesa. Era uma última abelha, que se tentava mover com dificuldade.
Luis acabou por perguntar: “amiga abelha, precisas de alguma coisa?”
A abelha, parecendo perceber o que Luis lhe acabara de dizer, ganhou um pouco de alento, e começou a mexer-se, em direcção ao advogado.
Luis continuou: “amiga abelha, porque é que vieram aqui parar? E porque é que começaram todas a morrer? Precisam de alguma ajuda minha? Foi por isso que vieram aqui ter?”
A abelha continuou a aproximar-se, com um esforço sobre-abelhês, pois já estava meio ressequida.
De repente, Luis, lembrando-se do filme que vira com os seus filhos, no Verão anterior, o “Bee Movie”, perguntou à abelha:
- Já sei! Vocês têm um problema jurídico entre insectos ou contra os humanos e precisam de um advogado! É claro que vos vou ajudar! Do que se trata?
Nisto, a abelha parou de se mexer e ficou inerte, petrificada, com um estranho líquido a sair-lhe da boca e decompôs-se rapidamente.
A partir desse dia, Luis não voltou a ver abelhas no escritório, apesar de as chamar insistentemente, e de para lá levar, todos os dias, muitas flores com pólen.
5 Comments:
ahahah
Assim que o Sr.Luís trouxe pólen, Poldinho apareceu imediatamente no escritório...
Coisinha, isso é uma forma indirecta de me chamar abelhudo? :)
não, é uma forma indirecta de (dizer que "fumas cenas") te chamar criativo... =)
Ah, então se é para me chamar criativo, gostei!
Mas os membros do Ângulo são saudáveis, rejeitamos o pólen. Apenas tomamos heroína, cocaína, anfetaminas e cloreto de etilo, mas bebemos chá e comemos torradas, com pouca manteiga.
Desde que tenham uma alimentação regrada, tudo bem...=)
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