Rasmunsen era um pândego
Desde os tempos da encefaleia
Ou quando navegava no mar de Aral
Enquanto recitava o Jornal
Lendo notícias do MLK
Varrido a ácidos e geleia
Pelo círculo mântico jovial
Rasmunsen era um pândego
Pragejavam as velhas mulheres do atol
Fugindo das novidades do mercado abastecedor
Embaladas por tiros de metralha do vento norte
Chegam rumores dos sindicatos mecânicos
Dos amigos messiânicos
Ou dos poetas do urinol
Rasmunsen era um pândego -
Nos tempos com faculdade
Partia copos a tiros de comando
Perante o riso de indigentes
Sacro- impérios e decadentes
Os matulões do além karma
Semicerravam os olhos
E não era espuma o que viam ao fundo
Nem retábulos de ornamento
Como tu bem sabias naqueles tempos
Dos cântaros de cimento
Das casas, muradas de maus predadores
Rasmunsen era um pândego
Cantemo-lo, a uma só voz.
5 Comments:
veio-te num sonho?
há qualquer coisa na palavra "pândego" que me faz dar risadinhas. é daqueles adjectivos mesmo intuitivos.
também gosto de estróina.
Surgiu mais a partir da ideia de letras de músicas com temas obscuros.
Um hino pop onde se cantasse que Rasmunsen era um pândego e as pessoas questionassem entre si, inquietas, o que é o MLK.
E a dicotomia pândego/ uma palavra esquisita qualquer pode sempre resultar.
também me questionei o que raio seria o MLK!
gostei do poema.
podes continuar!
O MLK era o movimento fundado pelo Barkluntzin, nos idos tempos do FXL Carbono azul.
ah ah ah, tão parvalhão. :D
perdão, pândego!
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