Diário de um podengo executivo, ou talvez não-excerto
Saltei a correr da cama e tive de arrancar a peruca, que me enchia de pêlos. As meias ainda estavam no lugar, cheias de uma esperança vaga, sem lá de quê...
Os sapatos não foram nisso, recusaram o jogo, sabem o que a casa gasta...
Saí com a camisa um pouco mal-humorada, a gravata descomposta, esperando vôos mais altos. Tentaram todos assinar a carta de rescisão. Convenci-os com falinhas mansas, nada mais me restava...
Mas não estou convencido. O chão que piso já não liga ao que penso e eu corro esbaforido, com medo que ele me devore. Falta pouco para o fim e ainda quero comer umas massas estufadas.
Os sapatos não foram nisso, recusaram o jogo, sabem o que a casa gasta...
Saí com a camisa um pouco mal-humorada, a gravata descomposta, esperando vôos mais altos. Tentaram todos assinar a carta de rescisão. Convenci-os com falinhas mansas, nada mais me restava...
Mas não estou convencido. O chão que piso já não liga ao que penso e eu corro esbaforido, com medo que ele me devore. Falta pouco para o fim e ainda quero comer umas massas estufadas.
1 Comments:
Muda de vida?
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