Circe Revisitada
Lembras-te, Circe, dos passeios vagos, dados por entre os escombros da cidade, debicando pedaços de histórias, encantos subnutridos? Lembras-te dos olhares trocados, por entre pedaços de gelatina ambiciosa, escorrendo por entre os dedos da nossa carne? E o crepúsculo não pertencia aos deuses, roubávamo-lo todos os dias e revíamo-lo à mesma hora, naquele local escondido, longe de todos os olhares indiscretos.
Agora, já nada resta, apenas o reflexo dos canaviais, que me recorda, de tempos a tempos, o teu rosto. No fundo do lago, somente a lembrança fugidia do teu corpo, que repousa por fim, alheio a tudo, à memória dos dias passados juntos e ao sorriso longínquo de quem, outrora, sonhou por ti.
Agora, já nada resta, apenas o reflexo dos canaviais, que me recorda, de tempos a tempos, o teu rosto. No fundo do lago, somente a lembrança fugidia do teu corpo, que repousa por fim, alheio a tudo, à memória dos dias passados juntos e ao sorriso longínquo de quem, outrora, sonhou por ti.
9 Comments:
Sentir no baste...
Sr. Algazel,
mande lá a Circe às urtigas e vamos colher amoras! ;)
p.s: o(a) sr.(a). anónimo(a) devia querer dizer:"sentir NOS baste", não?
Dos canaviais é a Morgadinha, amigo Algazel!
A Circe passeia-se na ilha...
E a ilha não pode ter canaviais?
Não, não, não, Não, NÃO!
Dr. Anónimo, eu explico:
A Circe não é nenhuma pata choca para andar no meio dos canaviais. A sua ilha só tem arvores de fruta e muita erva.
E, como bem sabe, esta feiticeira é de uma espécie particular de megera... Ela tem é um barco de borracha com um fundo transparente para ver os homens que transformou em criaturinhas marítimas - MUITO FEIAS!
E assim se distrai dos dias que passam...
Muita erva? De que tipo?
Erva daninha?
Erva de cheiro?
Erva "que faz rir"?
Erva danadinha!! :P
(tão parvinha, livra!)
Sobre o ciúme...
"...fico/mais verde do que a erva. Sinto/Que vou morrer..."
Este blogue anda um bocado paradote, não?
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