Não Leia Na Diagonal! Assine Esta Petição, e Faça, Neste Natal, Uma Boa Acção
O meu envolvimento nas lutas pelos Direitos dos Seres Vivos mais Desprotegidos iniciou-se quando eu já tinha uma idade relativamente avançada. Durante o Liceu, cheguei a ridicularizar algumas tomadas de atitude de certos colegas meus, que eram identificados como sendo de esquerda. No Colégio onde estudei, o único slogan usado pelos meus amigos (e por mim), que se pudesse assemelhar, minimamente, a uma preocupação cívica era o famoso “Destrói as Ondas, não as praias”, que eu ostentava, orgulhosamente, nas tshirts, por alturas de Verão (se bem que a minha única experiência no combate às ondas se tenha cingido a meia dúzia de tentativas falhadas para me manter à tona de água, em cima de pranchas de Bodyboard compradas no supermercado, por meia dúzia de tostões). Agora que penso no assunto, recordo-me de outra frase, que tinha estampada, noutra tshirt, e que rezava, mais ou menos, o seguinte: “Sempre que dás um peidinho, morre um golfinho”.
Seja como for, comecei, a interessar-me, vagamente, pelos Direitos dos Animais, apenas na Faculdade. E isto deveu-se a motivos que consideraria tudo menos altruístas. Uma tarde, encontrei uma bela miúda a distribuir panfletos. Cheio de curiosidade, aproximei-me, e tentei entabular conversa:
- Então, estudas por aqui? Estás a distribuir panfletos sobre a Festa do Baptismo do Vómito ao Caloiro?
A rapariga dirigiu-me um olhar gélido, e cheio de desprezo, que me fez estremecer, e que nunca esquecerei. Sem me responder, deu-me um panfleto, para a mão. O panfleto mostrava um touro, a esvair-se em sangue, e com uma legenda, que dizia o seguinte:
- Homem, homem, porque me persegues? (numa inteligente alusão ao momento da conversão de São Paulo de Tarso, no seu caminho para Damasco).
Foi como se um resplendor de luz tivesse caído do Céu, e me tivesse iluminado, naquele glorioso instante. A partir daquele dia, tornei-me, durante dois anos, um fervoroso opositor das touradas, garraiadas, largadas, e tudo o que estivesse levemente relacionado com a humilhação dos Touros. Esses anos coincidiram com o meu namoro com a activista dos direitos dos animais, acima mencionada.
Fiz parte das “Jornadas Ibéricas contra os touros de morte”, do Movimento “Transformem as Praças de Touros em museus contra o holocausto taurino”, do Movimento Politico “Fuzilamento imediato de todos os Toureiros” e autor do famoso slogan “O Bom forcado está enforcado”.
Mas tudo o que é bom acaba. Zanguei-me com a minha namorada, e abandonei a causa taurina. Entretive-me a acabar o Curso, a arranjar um emprego num Escritório, onde fiquei durante uns anos.
A minha promissora carreira na Luta pelos Direitos dos Seres Vivos mais Desprotegidos poderia ter ficado por aqui, caso não tivesse recebido um email, que se revelou providencial.
No email, pediam para assinar uma petição, para salvar o Robert. Tratava-se de um gato siamês, com 5 anos de idade, e que era usado como cobaia, para todo o tipo de experiências, na Universidade de Utah.
Comovi-me, ao ver as fotos do bicho. E resolvi assinar a petição.
Posso dizer, com orgulho, que a minha assinatura (juntamente com outras 15 mil) contribuiu para libertar o Robert das garras dos seus temíveis captores.
Entusiasmado, juntei-me a várias Associações de Defesa dos Animais, que me inundavam a caixa de correio com novos (e urgentes) pedidos.
Fazem parte do meu currículo (entre muitas outras), as assinaturas de petições para libertar os seguintes animais:
. A Chimpanzé Wanda (usada em experiências da NASA), em Novembro de 2008…
. O elefante Tommy (usado em diversos, e repugnantes truques de circo), em Fevereiro de 2008…
. O golfinho Malaquias (utilizado num Zoomarine, no Estado de Rio Grande do Sul, no Brasil), em Julho de 2007…
. A família de focas McCormack (um conjunto de 20 focas, que estava prestes a ser chacinada nas Ilhas Faroe), em Abril de 2006…
. A defesa de fungos e pequenos microorganismos (que estavam em vias de ser exterminados, na construção de um resort de luxo, nas Seychelles), em Outubro de 2005…
E tantos outros acontecimentos….
Abandonei o emprego no Escritório, tornei-me vegetariano, e passei a fazer parte da Direcção de uma famosa Associação de Defesa dos Animais. Participei em centenas de Colóquios, e Acções de Formação. Os meus trabalhos teóricos estão editados em várias línguas, e assinava colunas de opinião em, pelo menos, cinco blogs.
Mas, cá dentro de mim, e da minha consciência, continuava a haver inquietação, inquietação. Era só inquietação. Porquê? Não sabia, não sabia ainda. Mas havia qualquer coisa que estava para acontecer, qualquer coisa que eu devia perceber. Qualquer coisa que eu tinha de fazer, que devia resolver. Porquê? Não sabia. Mas sabia que essa coisa é que era linda.
A expressão Serendipidade advém da palavra inglesa Serendipity, e foi criada pelo escritor inglês Horace Walpole, no Século XVIII.
Segundo o meu entendimento, trata-se de um neologismo, que se refere às descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso.
Devo a uma refeição vegetariana, ocorrida num restaurante (lá para os lados do Príncipe Real) a descoberta da minha nova vocação. Não sei se a expressão serendipidade se aplicará, verdadeiramente, ao meu caso. Mas, se eu não me tivesse tornado vegetariano; se não sentisse um profundo envolvimento na luta de todos os seres vivos desprotegidos; e se não tivesse feito a fatal pergunta ao meu amigo Manuel…nada disto teria ocorrido.
Foi durante o jantar. O Manuel devorava, imensamente, satisfeito, uma pratada de tofu, quando resolvi colocar-lhe A questão:
- Manuel, de que é feito o tofu?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- O tofu é um alimento produzido a partir da soja.
Insatisfeito com a resposta, perguntei-lhe:
- Manuel, o que é a soja?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- A soja é um grão rico em proteínas, cultivado como alimento, tanto para humanos, como para animais. Pertence à família Fabaceae (leguminosa), assim como o feijão, a lentilha, e a ervilha.
Insatisfeito com a resposta, perguntei-lhe:
- Manuel, o que é o grão?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- O grão é um tipo de fruto, com uma semente presa ao pericarpo, em toda a sua extensão.
Insatisfeito com a resposta, perguntei-lhe:
- Manuel, o que é um fruto?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- Em termos botânicos, o fruto é uma estrutura presente em todas as angiospermas. Deriva do ovário das flores.
Insatisfeito com a resposta, perguntei-lhe:
- Manuel, o que são flores?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- A flor é a parte das plantas onde se encontram os seus órgãos sexuais.
Insatisfeito com a resposta, perguntei-lhe:
- Manuel, o que são as plantas?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- Ora, como todos sabem, o Reino Plantae, Metaphyta, ou Vegetabilia, é um dos principais grupos em que se divide a vida na Terra…
Entusiasmado com a descoberta, gritei:
- Então, se a planta é um Ser Vivo, estamos, neste momento, a devorar Seres Vivos!
Com a boca cheia, o Manuel respondeu-me:
- Ora, obviamente! Pensavas que estávamos a comer calhaus?
Indiferente à indiferença do Manuel, cuspi, de imediato, toda a comida que me restava na boca, e pousei os talheres sobre aquele prato de cadáveres plantícios.
Naquela noite, abandonei a Direcção da Associação de Defesa de Animais, e passei a dedicar-me, com afinco, à Associação de Defesa de Plantas, que criei, entretanto, e da qual sou o Presidente.
Apesar de a nossa actividade ter começado muito recentemente, já fizemos algumas acções dignas de relevo, das quais destaco:
- O bombardeamento, com Cocktails Molotov, de um restaurante vegetariano, sito perto da Avenida da República, em Novembro de 2009.
- O rapto de um famoso cozinheiro de pratos vegetarianos, em Outubro de 2009.
- O Protesto em frente à Assembleia da República, com cartazes alusivos ao tema, e com direito a uma nota de rodapé na Dica da Semana, na sua Edição de 25 de Setembro de 2009.
Caro amigo, graças a sua assinatura nesta Petição, conseguimos libertar dois quilogramas de seitan, e cinco quilogramas de tofu, que poderão, desta forma, passar um Natal em Segurança.
Mas a luta está apenas no início!
Quanto à pergunta que me fazem com mais frequência: “Como é que se alimenta, caraças?”, posso, somente, responder, que estou a desenvolver um método próprio de Fotossíntese, que me permitirá, no futuro, acumular energia a partir da luz, para uso no meu metabolismo.
Até conseguir processar a Fotossíntese no meu corpo (tarefa que deverá durar algum tempo a ser aperfeiçoada), limito-me a comer bolachas de água e sal. Como é do conhecimento público, o sal é um composto iónico, e a água é uma substância química. Por isso, não há problema.
Obrigado, de novo, pelo seu interesse. O seu envolvimento é realmente importante.
Com os melhores cumprimentos, subscrevo-me, com amizade
O Presidente da AMDTS- Associação Mundial de Defesa do Tofu e do Seitan
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Seja como for, comecei, a interessar-me, vagamente, pelos Direitos dos Animais, apenas na Faculdade. E isto deveu-se a motivos que consideraria tudo menos altruístas. Uma tarde, encontrei uma bela miúda a distribuir panfletos. Cheio de curiosidade, aproximei-me, e tentei entabular conversa:
- Então, estudas por aqui? Estás a distribuir panfletos sobre a Festa do Baptismo do Vómito ao Caloiro?
A rapariga dirigiu-me um olhar gélido, e cheio de desprezo, que me fez estremecer, e que nunca esquecerei. Sem me responder, deu-me um panfleto, para a mão. O panfleto mostrava um touro, a esvair-se em sangue, e com uma legenda, que dizia o seguinte:
- Homem, homem, porque me persegues? (numa inteligente alusão ao momento da conversão de São Paulo de Tarso, no seu caminho para Damasco).
Foi como se um resplendor de luz tivesse caído do Céu, e me tivesse iluminado, naquele glorioso instante. A partir daquele dia, tornei-me, durante dois anos, um fervoroso opositor das touradas, garraiadas, largadas, e tudo o que estivesse levemente relacionado com a humilhação dos Touros. Esses anos coincidiram com o meu namoro com a activista dos direitos dos animais, acima mencionada.
Fiz parte das “Jornadas Ibéricas contra os touros de morte”, do Movimento “Transformem as Praças de Touros em museus contra o holocausto taurino”, do Movimento Politico “Fuzilamento imediato de todos os Toureiros” e autor do famoso slogan “O Bom forcado está enforcado”.
Mas tudo o que é bom acaba. Zanguei-me com a minha namorada, e abandonei a causa taurina. Entretive-me a acabar o Curso, a arranjar um emprego num Escritório, onde fiquei durante uns anos.
A minha promissora carreira na Luta pelos Direitos dos Seres Vivos mais Desprotegidos poderia ter ficado por aqui, caso não tivesse recebido um email, que se revelou providencial.
No email, pediam para assinar uma petição, para salvar o Robert. Tratava-se de um gato siamês, com 5 anos de idade, e que era usado como cobaia, para todo o tipo de experiências, na Universidade de Utah.
Comovi-me, ao ver as fotos do bicho. E resolvi assinar a petição.
Posso dizer, com orgulho, que a minha assinatura (juntamente com outras 15 mil) contribuiu para libertar o Robert das garras dos seus temíveis captores.
Entusiasmado, juntei-me a várias Associações de Defesa dos Animais, que me inundavam a caixa de correio com novos (e urgentes) pedidos.
Fazem parte do meu currículo (entre muitas outras), as assinaturas de petições para libertar os seguintes animais:
. A Chimpanzé Wanda (usada em experiências da NASA), em Novembro de 2008…
. O elefante Tommy (usado em diversos, e repugnantes truques de circo), em Fevereiro de 2008…
. O golfinho Malaquias (utilizado num Zoomarine, no Estado de Rio Grande do Sul, no Brasil), em Julho de 2007…
. A família de focas McCormack (um conjunto de 20 focas, que estava prestes a ser chacinada nas Ilhas Faroe), em Abril de 2006…
. A defesa de fungos e pequenos microorganismos (que estavam em vias de ser exterminados, na construção de um resort de luxo, nas Seychelles), em Outubro de 2005…
E tantos outros acontecimentos….
Abandonei o emprego no Escritório, tornei-me vegetariano, e passei a fazer parte da Direcção de uma famosa Associação de Defesa dos Animais. Participei em centenas de Colóquios, e Acções de Formação. Os meus trabalhos teóricos estão editados em várias línguas, e assinava colunas de opinião em, pelo menos, cinco blogs.
Mas, cá dentro de mim, e da minha consciência, continuava a haver inquietação, inquietação. Era só inquietação. Porquê? Não sabia, não sabia ainda. Mas havia qualquer coisa que estava para acontecer, qualquer coisa que eu devia perceber. Qualquer coisa que eu tinha de fazer, que devia resolver. Porquê? Não sabia. Mas sabia que essa coisa é que era linda.
A expressão Serendipidade advém da palavra inglesa Serendipity, e foi criada pelo escritor inglês Horace Walpole, no Século XVIII.
Segundo o meu entendimento, trata-se de um neologismo, que se refere às descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso.
Devo a uma refeição vegetariana, ocorrida num restaurante (lá para os lados do Príncipe Real) a descoberta da minha nova vocação. Não sei se a expressão serendipidade se aplicará, verdadeiramente, ao meu caso. Mas, se eu não me tivesse tornado vegetariano; se não sentisse um profundo envolvimento na luta de todos os seres vivos desprotegidos; e se não tivesse feito a fatal pergunta ao meu amigo Manuel…nada disto teria ocorrido.
Foi durante o jantar. O Manuel devorava, imensamente, satisfeito, uma pratada de tofu, quando resolvi colocar-lhe A questão:
- Manuel, de que é feito o tofu?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- O tofu é um alimento produzido a partir da soja.
Insatisfeito com a resposta, perguntei-lhe:
- Manuel, o que é a soja?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- A soja é um grão rico em proteínas, cultivado como alimento, tanto para humanos, como para animais. Pertence à família Fabaceae (leguminosa), assim como o feijão, a lentilha, e a ervilha.
Insatisfeito com a resposta, perguntei-lhe:
- Manuel, o que é o grão?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- O grão é um tipo de fruto, com uma semente presa ao pericarpo, em toda a sua extensão.
Insatisfeito com a resposta, perguntei-lhe:
- Manuel, o que é um fruto?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- Em termos botânicos, o fruto é uma estrutura presente em todas as angiospermas. Deriva do ovário das flores.
Insatisfeito com a resposta, perguntei-lhe:
- Manuel, o que são flores?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- A flor é a parte das plantas onde se encontram os seus órgãos sexuais.
Insatisfeito com a resposta, perguntei-lhe:
- Manuel, o que são as plantas?
Com a boca cheia, respondeu-me:
- Ora, como todos sabem, o Reino Plantae, Metaphyta, ou Vegetabilia, é um dos principais grupos em que se divide a vida na Terra…
Entusiasmado com a descoberta, gritei:
- Então, se a planta é um Ser Vivo, estamos, neste momento, a devorar Seres Vivos!
Com a boca cheia, o Manuel respondeu-me:
- Ora, obviamente! Pensavas que estávamos a comer calhaus?
Indiferente à indiferença do Manuel, cuspi, de imediato, toda a comida que me restava na boca, e pousei os talheres sobre aquele prato de cadáveres plantícios.
Naquela noite, abandonei a Direcção da Associação de Defesa de Animais, e passei a dedicar-me, com afinco, à Associação de Defesa de Plantas, que criei, entretanto, e da qual sou o Presidente.
Apesar de a nossa actividade ter começado muito recentemente, já fizemos algumas acções dignas de relevo, das quais destaco:
- O bombardeamento, com Cocktails Molotov, de um restaurante vegetariano, sito perto da Avenida da República, em Novembro de 2009.
- O rapto de um famoso cozinheiro de pratos vegetarianos, em Outubro de 2009.
- O Protesto em frente à Assembleia da República, com cartazes alusivos ao tema, e com direito a uma nota de rodapé na Dica da Semana, na sua Edição de 25 de Setembro de 2009.
Caro amigo, graças a sua assinatura nesta Petição, conseguimos libertar dois quilogramas de seitan, e cinco quilogramas de tofu, que poderão, desta forma, passar um Natal em Segurança.
Mas a luta está apenas no início!
Quanto à pergunta que me fazem com mais frequência: “Como é que se alimenta, caraças?”, posso, somente, responder, que estou a desenvolver um método próprio de Fotossíntese, que me permitirá, no futuro, acumular energia a partir da luz, para uso no meu metabolismo.
Até conseguir processar a Fotossíntese no meu corpo (tarefa que deverá durar algum tempo a ser aperfeiçoada), limito-me a comer bolachas de água e sal. Como é do conhecimento público, o sal é um composto iónico, e a água é uma substância química. Por isso, não há problema.
Obrigado, de novo, pelo seu interesse. O seu envolvimento é realmente importante.
Com os melhores cumprimentos, subscrevo-me, com amizade
O Presidente da AMDTS- Associação Mundial de Defesa do Tofu e do Seitan
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11 Comments:
Um apontamento: No momento em que estão no prato- grãos, verduras, frutas e demais hortaliças, já não são seres vivos, mas, sim, naturezas mortas. :p
Deixo-te uma banda-sonora adequada, no meu singelo ponto-de-vista, ao teu post. Se te entusiasmares até podes realizar um doc., porque não?
http://www.youtube.com/watch?v=xxlWvE2U0nw
The phone is ringinnnngggg! Theres an animal in trouble somewhereeee!!
ahahahahaha! Que pena não existir um Feliciano de Castilho no séc XXI para corrigir estes trovadores desgramatizados! O amigo Lugones exemplifica bem a influência que as mulheres têm nas grandes opções de vida. Mas porque é que o BE continua a ter novos aderentes depois da dissidência de Joana Amaral Dias?
Lugones,
Desejo-lhe um óptimo Natal com muita fartura e alegria.
Estou com vontade de responder ao Aristotélico, mas caiu em mim uma espécie de espírito natalício (ou mesmo uma pressa profana)...
"Porque me fizestes assim?"
Romanos 9:20-1
OHH! Não seja assim Fraulein! Isto é apenas uma private joke entre dois compinchas! O Doutor Leopoldo bem sabe como isto funciona;) Ele bem me viu, no último concerto, a vibrar com o seu habilidoso jogo de pernas e guitarradas estridentes....
Um santo e feliz natal para todos!
:) Ok, Aristotélico, como não resisto a um texto que tenha os termos "vibrar", "jogo" e "pernas", eu perdoo-o.
Ohoh!
Como se alegrou o meu coração, ao ver seis simpáticos comentários na caixa de correio! O Pai Natal atendeu às minhas preces!
Stay Sick, já vi o video. Caramba, que coisa harmoniosa! Quase que nem me apeteceu esganar as crianças que lhes davam voz :)
De qualquer forma, os bichinhos animados são amorosos!
Amigo Aristotélico, confirma-se: parece que o BE continua a ter novos aderentes, mesmo na fase pós-Joana Amaral Dias.
Falaram-me do caso de um jovem gaiato, muito promissor, que engrossou as suas listas, lá para o Norte, na zona de Famalicão.
O rapaz é bastante talentoso, farta-se de dançar, e escreve excelentes crónicas Napolitanas, e Berlusconianas :)
Cara Fraulein, desejo-lhe, igualmente, um excelente Natal!
Este ano, fartei-me da árvore que nos fita, imponente, no alto do Parque Eduardo VII, e resolvi passar a noite de Natal em terras de Marrocos, por entre os camelos, e a areia do deserto.
Cumprimentos para todos, e boas festas!
Caro Dr. e Presidente da AMDTS,
Está na altura de alguém lhe explicar que a diferença entre os animais e as plantas reside na "senciência"! E portanto, picar a sanque frio uma "cabeça de alho", não terá de facto o mesmo impacto sobre os seu convidados a jantar umas "ameijoas à bolhão pato", do que "picar" um pato vivo em si! Como defensora dos direitos dos animais e consumidora dos derivados de soja, espero que agora consiga, comer o tofu e seitan sem problemas de consciência, e passar a uma alimentação equilibrada... :)
Atenção: Em marrocos come-se carne de camelo, é preferível fumar "camel" do que comer um...
Com os melhores cumprimentos.
Ai que bom, Lugones, adoro Marrocos.
Bon voyage!
No Veräo de 2005 tb estive aí no deserto de Marrocos, com camelos berberes e tenda nas dunas (ah, e ganzas eheh), pelo q sei q é uma bela esperiencia! Have fun e bom Natal a todos!
Caro e Exmo. Sr. Dr. Presidente da AMDTS,
Venho, por este meio, louvar a sua excelente associação, juntar a minha assinatura à sua muito interessante petição e, se me permite, colocar-lhe também uma questão que me atormenta há já algum tempo. Tal como o Exmo. Sr. Presidente, também optei por me alimentar apenas de bolachas de água e sal. Contudo, se o Exmo. Sr. Presidente consultar com alguma atenção a lista dos vários ingredientes que compõem as ditas bolachas, verificará, sem grande dificuldade, que estes não se limitam apenas a água e a sal. E Esse facto nem é de admirar, pois as ditas bolachas nada se parecem com água salgada. É necessário encarar a verdade de frente : as ditas bolachas também têm farinha ! A minha questão é deontológica : face a este facto, o que fazer ? Lembrei-me que talvez não fosse má ideia processar as fábricas e comerciantes das ditas bolachas por publicidade enganosa e contactar a DECO. Eu sei que a sua muito ilustre associação opta frequentemente por meios de acção mais radicais (rapto, bombardeamento, etc.), mas sendo uma apologista do direito e tendo um grande amigo que é advogado (que poderá fazer-lhe um desconto, tendo em conta que é por uma boa causa da AMDTS), não posso deixar de dar-lhe aqui minha sugestão, se o Exmo. Sr. Presidente o permite.
Agradecendo antecipadamente a atenção que queira dispensar-me, subscrevo-me com os melhores cumprimentos.
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