A propósito de Sainger, o famoso escritor americano
Na verdade, não parei de escrever.
Mais: posso dizer que escrevi uns dez ou quinze Contos.
Sou capaz de estar a exagerar: vejamos…terei escrito uns cinco Contos…ou menos.
Seja como for, escrevi, um texto, de certeza. Recordo-me perfeitamente: era o Obituário do escritor que morreu, muito recentemente, o autor do Catcher in the Rye.
E agora, a propósito desse escritor, recentemente morto, e enterrado, mencionarei o drama que tenho vivido nestes tempos: no computador, onde agora redijo este texto, deixou de funcionar a consoante que se segue ao K., e que precede o M.
Poderão, desta forma, ter uma pequena noção das impicações deste drama doméstico, e artístico: nem posso escrever a paavra tecado, nem sequer fazer uma simpes menção à paavra “etra”, ou seja, não posso dizer que fata a etra a seguir ao K., e antes do M., pois isso causaria grande confusão aos caros eitores.
Tentei fazer uma pesquisa googe sobre o escritor recentemente faecido. Como podem cacuar, trata-se do genia J.D. Sainger, autor do conto “O Homem Gargahada”, e do Romance “À Espera no Centeio”, que antes se chamava “Uma aguha no paheiro”. Todavia, como deverão, decerto, imaginar, não existe nenhum site chamado “googe”, por isso, a minha pesquisa foi infrutífera.
Tentei enviar mensagens de correio eectrónico, para os meus amigos. Porém, não existe nenhum site chamado www.gmai.com.
De seguida, tentei aceder ao meu bog, para contar o sucedido. Porém, o site www.bogger.com não permite o acesso à minha conta.
E é isto. Imprimi este texto, e dei a um amigo, para que pubicasse no anguo saxofónico, através do seu computador, assim como está.
Entretanto, enquanto escrevo estas inhas, outras cinco etras deixaram de funcionar, mas parece-me que isto não ficará por aqui.
A minha inércia não se deve a um menor esforço da minha parte, ou a uma diminuição da criatividade.
Deve-se ao desaparecimento das etras.
E com as etras, vai desaparecendo o vocabuário.
As frases tornam-se mais simpes.
Pequenas.
Confusas.
Sem termos técnicos, por não poder fazer pesquisa googe.
Não vou desistir, apesar das contrariedades.
Mais: posso dizer que escreverei uns dez ou quinze Contos, nas próximas horas.
Ficarão, provavemente, em branco.
Ou terão, quando muito, umas duas ou três etras sotas, formando paavras sem quaquer significado.
Mas, na verdade, não deixarei de escrever.
Prometo-vos soenemente
Eopodo Ugones
Mais: posso dizer que escrevi uns dez ou quinze Contos.
Sou capaz de estar a exagerar: vejamos…terei escrito uns cinco Contos…ou menos.
Seja como for, escrevi, um texto, de certeza. Recordo-me perfeitamente: era o Obituário do escritor que morreu, muito recentemente, o autor do Catcher in the Rye.
E agora, a propósito desse escritor, recentemente morto, e enterrado, mencionarei o drama que tenho vivido nestes tempos: no computador, onde agora redijo este texto, deixou de funcionar a consoante que se segue ao K., e que precede o M.
Poderão, desta forma, ter uma pequena noção das impicações deste drama doméstico, e artístico: nem posso escrever a paavra tecado, nem sequer fazer uma simpes menção à paavra “etra”, ou seja, não posso dizer que fata a etra a seguir ao K., e antes do M., pois isso causaria grande confusão aos caros eitores.
Tentei fazer uma pesquisa googe sobre o escritor recentemente faecido. Como podem cacuar, trata-se do genia J.D. Sainger, autor do conto “O Homem Gargahada”, e do Romance “À Espera no Centeio”, que antes se chamava “Uma aguha no paheiro”. Todavia, como deverão, decerto, imaginar, não existe nenhum site chamado “googe”, por isso, a minha pesquisa foi infrutífera.
Tentei enviar mensagens de correio eectrónico, para os meus amigos. Porém, não existe nenhum site chamado www.gmai.com.
De seguida, tentei aceder ao meu bog, para contar o sucedido. Porém, o site www.bogger.com não permite o acesso à minha conta.
E é isto. Imprimi este texto, e dei a um amigo, para que pubicasse no anguo saxofónico, através do seu computador, assim como está.
Entretanto, enquanto escrevo estas inhas, outras cinco etras deixaram de funcionar, mas parece-me que isto não ficará por aqui.
A minha inércia não se deve a um menor esforço da minha parte, ou a uma diminuição da criatividade.
Deve-se ao desaparecimento das etras.
E com as etras, vai desaparecendo o vocabuário.
As frases tornam-se mais simpes.
Pequenas.
Confusas.
Sem termos técnicos, por não poder fazer pesquisa googe.
Não vou desistir, apesar das contrariedades.
Mais: posso dizer que escreverei uns dez ou quinze Contos, nas próximas horas.
Ficarão, provavemente, em branco.
Ou terão, quando muito, umas duas ou três etras sotas, formando paavras sem quaquer significado.
Mas, na verdade, não deixarei de escrever.
Prometo-vos soenemente
Eopodo Ugones
7 Comments:
Ahahah :D O seu teclado sofre de dislexia. O meu space tb ñ anda bem :) Bom texto de se ler após acordar.
(o meu «L» fica entre o «K» e o «Ç»...)
:)
texto o penso teu que aprovaria salinger.
Tem piada que por acaso até existe o site gmai.com (pertence à empresa GMA Industries, Inc.) e bogger.com vai ter a um template de criação de blogues :D Excelente homenagem, caríssimo.
Simpesmente genia! não deixaremos de er com ou sem etras....
ParecequeaminhaletraLjáestámeiofuncional,masagoraomeucomputadorpadecedomesmoproblemaqueocomputadordocaroTiagoR.Porisso,sereibreve!Existe,defacto,umsitechamadogmai.comeoutrochamadoBogger.com!Masagora,quandoomeuLjáestáafuncionar,jáconsigoacederàminhacontadomail!Aproveito,também,paramandarcumprimentoscordiaisaosmeusleitoresstaysicke"aGroupie"!
Oh! O meu comentário anterior, feito sem usar o space, não está bem legível! Nesse comentário, mandava cumprimentos a todos os leitores, em especial, aos que comentaram o texto!
um verdadeiro dostoievsky!
gosto quando um élefago me trata por "caro eitor"... será essa a origem do nome "Heitor"? voilá. quiçá. a maior parte das vezes por trás das palavras há histórias bem mais simples do que nos fazem crer os etimologistas e lexicógrafos....
ansiosa por ler essas páginas brancas de letras soltas! deve ser melhor do que o josé luís peixoto.
salve Ugones!
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